Trinta minutos antes do início do encontro registava-se um aglomerado de gente nas portas, a tentar entrar, sem que algum responsável se prontificasse em organizá-los em filas.
Um minuto depois do início da partida, as portas foram fechadas porque a equipa de segurança não conseguia conter a enchente, deixando centenas de adeptos, com bilhetes, de fora, motivando o abandono do recinto por parte de alguns.
Se dentro do recinto as duas equipas protagonizavam um dos melhores jogos do ano, fora, o organizador do evento, a empresa Majoco, dava um "show de desorganização", permitindo a entrada de pessoas sem bilhetes e o impedimento de quem tivesse. Até jornalistas, devidamente credenciados, foram travados.
Os que conseguiram entrar, independentemente do resultado, saíram satisfeitos com o espectáculo. Afinal, não é todos os dias que 1.º de Agosto e Petro de Luanda disputam a "negra" (partida decisiva dos "play-offs") e recorrem a dois prolongamentos.
As duas claques organizadas puxaram pelas equipas do primeiro ao último minuto, com os habituais cânticos e várias mensagens de encorajamento. O pavilhão da Cidadela quase lotou, depois de muito tempo às "moscas", fruto do equilíbrio entre as melhores equipas do país na eliminatória.