À frente de uma comitiva composta por vários governantes - com destaque para os ministros da Construção e da Finanças, e para o governador da província de Luanda -, o Presidente da República declarou estar "satisfeito pelo andamento" das obras de requalificação do Sambizanga, mas alertou para a necessidade de se acelerar o processo de realojamento.

Segundo José Eduardo dos Santos, algumas das intervenções estão condicionadas devido à falta de soluções para abrigar as 25 mil famílias que serão desalojadas, do Sambizanga e do Bairro Operário, no âmbito do plano de desenvolvimento traçado pelo Executivo.

"Há trabalho a ser feito, e o mais depressa possível, sob risco de não cumprirmos os prazos", sublinhou o Chefe de Estado, adiantando que duas empresas chinesas já estão encarregadas da construção de 300 mil habitações sociais.

Com a entrega da empreitada resolvida, José Eduardo dos Santos manifestou ainda outra preocupação: "A mobilização de recursos financeiros".

Neste domínio, o ministro das Finanças, Armando Manuel, esclareceu que o processo de financiamento, que tem como parceiro o Banco de Desenvolvimento da China, está assegurado.

O ponto de situação sobre a execução do plano do Sambizanga mereceu igualmente a intervenção do ministro da Construção, Waldemar Pires Alexandre.

De acordo com o governante, que apresentou uma síntese do estado das obras em curso no distrito urbano, o viaduto do Sambizanga deverá estar concluído até Outubro.