Detido após uma denúncia, e entretanto libertado mediante o pagamento de uma caução, o cidadão acusado aguarda agora a marcação do julgamento.

"O homem comprou um cão, deu-lhe o nome de Buhari, escreveu o nome nos dois lados do corpo do animal e começou a desfilar com ele", diante da população no Norte do país, disse Abimbola Oyeyemi, porta-voz da polícia local, citado pela agência Reuters.

Segundo o responsável, "a acção não só é provocadora, como é capaz de quebrar a paz, tendo em conta a volatilidade da situação actual na Nigéria".

A referida instabilidade surge bem vincada nesta história, com contornos religiosos: apesar de o acusado ser do Sul - onde a população é de maioria cristã -, escolheu desfilar com o cão no Norte, região predominantemente muçulmana, e de onde o Presidente é originário.