À frente dos restantes órgãos da AAL vão estar, como presidente do Conselho de Administração, Boaventura Cardoso, para o Conselho Fiscal surge o nome de Henrique Guerra e, para liderar a Comissão Científica, Paulo de Carvalho.
Depois de publicados os seus estatutos em Diário da República, em Março, a AAL, através da sua comissão instaladora, apresenta em conferência de imprensa o processo eleitoral que vai ter lugar no próximo Sábado e onde vão ser confirmados os candidatos à presidência da Mesa da Assembleia-Geral, do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal.
Para definir as ideias que estes dirigentes têm para o arranque da AAL, de acordo com o comunicado emitido pela Academia, Boaventura Cardoso, na sua qualidade de membro da Comissão Instaladora, fará, nesta conferência, uma abordagem geral dos resultados da fase preparatória da Comissão, a estrutura da futura Academia de Letras, os seus órgãos e tecerá considerações sobre o plano de acção da Lista Única.
Vão estar ainda perante os jornalistas e outros convidados os escritores Luís Kandjimbo, membro da Comissão Instaladora, e José Luís Mendonça, delegado da Lista Única.
Para já, sabe-se que a AAL, como consta do mesmo documento, "advoga a criação literária e social, bem como a democracia criativa e crítica nas suas vertentes cultural e científica, como postulados inalienáveis da liberdade humana".
E sublinha ainda: "Nesta perspectiva, a Academia Angolana de Letras constitui um espaço essencial de liberdade e de responsabilidade cultural e social dos escritores e dos cientistas sociais angolanos. A liberdade de criação, a liberdade de pensamento, a liberdade de expressão, as liberdades académicas e a responsabilidade social e cultural dos escritores e dos cientistas sociais são princípios essenciais que nortearão o funcionamento da Academia Angolana de Letras".