A informação foi avançada pela PN num balanço feita na segunda-feira sobre a apreensão de drogas, um problema que vem crescendo no país como o confirma o aumento de estupefacientes apreendidos ano após ano pelas autoridades angolanas.

Das drogas apreendidas, o destaque vai para a cocaína, com 47 quilos, seguindo-se um derivado desta, o crack, com 33 quilos. Com as drogas foram detidas 33 pessoas, entre nacionais e estrangeiros.

O método mais usado pelos traficantes, geralmente "mulas" que são pagas por grupos organizados para fazerem o transporte das drogas, é a ingestão de cápsulas ou em fundos falsos de bagagens.

Para combater este crime, a PN, segundo relata a imprensa, tem aumentado a fiscalização no aeroporto de Luanda, procurando verificar o maior número possível de passageiros e as suas bagagens, especialmente aqueles com origem em países com historial comprovado, como é caso do Brasil.

Este problema tem sido acompanhado com especial atenção nos últimos anos devido ao acumular de evidências da existência de uma relação directa entre o consumo e o tráfico de drogas e a criminalidade, alguma dela violenta.