Depois de no ano passado ter afirmado que "desde 2013" não havia "um caso de abate ou fuga de animais" no Parque Nacional do Bicuar, na Huíla - "devido às fortes medidas de segurança e aos projectos implementados pelo Governo para o incentivo ao ecoturismo" - o seu administrador, José Maria Kandungo, admite agora a presença de caçadores furtivos na área.
A aparente degradação da situação comprova-se pela apreensão de 13 armas de fogo, recolhidas pelos fiscais desse parque e entregues à Polícia Nacional, que divulgou a ocorrência.
"A tática usada pelos caçadores é criar esconderijos no interior do Parque, evitando circulação com armamento e em caso de necessidade de uso, recorrer aos esconderijos, razão pela qual, as armas foram recolhidas sem detidos", explicou o superintendente-chefe, Paiva Tomás, director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Comando Provincial da Huíla da Polícia Nacional.
Com uma extensão de 7.900 quilómetros quadrados, o Parque Nacional do Bicuar situa-se a 165 km da cidade do Lubango.