Esta produção agrícola, segundo o comandante da unidade penitenciária, tenente-coronel António Pedro Joaquim, foi colhida em 15 hectares de terrenos que os reclusos desbravaram manualmente.
Para a campanha de 2016/2017, segundo o oficial, as principais culturas dos terrenos agrícolas do estabelecimento prisional vão ser a mandioca, com seis hectares, o milho, com quatro hectares, a batata-doce e as hortaliças e cereais.
A aposta para as próximas campanhas vão ser as árvores de fruto, laranjeiras, tangerineiras e limoeiros, adiantou o oficial à Angop.
Esta produção tem por objectivo principal garantir alimentação para a população prisional mas também criar hábitos de trabalho e de rotinas que permitam melhorar as capacidades para a população reclusa se integrar na sociedade depois de cumprida a pena.
Mas esta produção poderia aumentar substancialmente se a unidade dispusesse de fertilizantes e máquinas agrícolas para trabalhar as terras, que são, no total, 25 hectares.
A Unidade Penitenciária das Forças Armadas de Malanje conta actualmente com 33 reclusos, entre elementos das FAA e da Polícia Nacional e está localizada no sector de Quessua.