O ensaio clínico que testou a eficácia do primeiro medicamento oncológico português está a ser dirigido por um angolano, que tem desenvolvido a sua carreira de investigador em Portugal.

Lúcio Lara Santos, cirurgião do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto e do Hospital da CUF, está expectante quanto à eficácia deste medicamento. O especialista acredita que foi dado um passo assinalável no tratamento dos cancros da cabeça e pescoço, que abre caminho a terapêuticas para outro tipo de tumores, nomeadamente os de prognóstico muito desfavorável.

A primeira fase do ensaio clínico de prova do conceito foi lançada em 2014, no IPO e no Hospital da CUF, com o objectivo de avaliar a segurança e o efeito antitumoral do fármaco, que já tinha sido testado com eficácia em animais.

Esta fase integrou 20 doentes em fases terminais da doença, que se encontravam nos cuidados paliativos e que não conseguiam comer nem falar.

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