O grupo terrorista jihadista, também conhecido por estado islâmico, chamou a sai a autoria do ataque na área londrina de Westminster, cerca de 24 horas depois da sua realização, segundo a polícia britânica, por apenas um indivíduo, cuja identidade ainda não é conhecida.

No entanto, a primeira-ministra Theresa May admitiu, horas depois do ataque, que o autor foi um homem que nasceu no país, havendo especulações de apontam para a sua origem jamaicana, podendo tratar-se de um religioso de tendência radical já conhecido das autoridades britânicas.

Recorde-se que esta operação terrorista teve início a meio da tarde de ontem, quando o indivíduo (na foto) conduziu um carro a grande velocidade pela Ponte de Westminster, atropelando dezenas de pessoas, dirigindo-se depois para a porta de entrada do Parlamento, onde apunhalou mortalmente um agente da polícia, tendo sido abatido por outro agente policial de guarda ao local.

A natureza jihadista do ataque foi de imediato assumida por quase todos os media que noticiaram o sucedido.

Entre as vítimas há pessoas de várias nacionalidades, nomeadamente franceses e portugueses, entre outros, mas não há registo de cidadãos angolanos ou de descendência angolana na lista. Londres acolhe uma das maiores comunidades de angolanos no estrangeiro.

O ataque de Westminster teve lugar no mesmo dia em que, há um ano preciso, ocorreu o múltiplo ataque em Bruxelas, entre o aeroporto principal da capital belga, e as estações de metro nas imediações da sede da União Europeia.

A polícia britânica e o MI5, serviços de inteligência internos, segundo a imprensa internacional, já fizeram várias buscas e detenções relacionadas com este ataque em algumas cidades, nomeadamente em Birmingham, onde foram feitas a maioria das oito detenções admitidas pelas autoridades.