O mundo poderá conhecer nos próximos tempos uma nova abordagem no combate aos incêndios florestais. Trata-se de um dispositivo de combate a fogos, manuseado por controlo remoto, criado pelo inventor angolano Guilherme Mogas, que viu a sua patente registada no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) de Portugal.

A obra, reconhecida com a patente número 109 592 (D1), pretende apoiar o combate a incêndios, através da utilização de um motor que bombeia água ou outro líquido composto para o efeito, existente num reservatório, através de uma mangueira de ligação até à plataforma de dispersão que é controlada remotamente, com o apoio de uma câmara electrónica existente na referida plataforma.

A sustentação da plataforma, de acordo com Guilherme Mogas, é assegurada pela propulsão fornecida pelo jacto principal e pelas hélices de propulsão, sendo a estabilidade obtida através de válvulas de escape, cujo funcionamento é determinado por sensores de estabilidade existentes na referida plataforma que se comporta como um dispositivo do tipo drone com capacidade para transportar um caudal de água ou outro líquido que terá a função de extinguir as chamas da zona de incêndio pretendida, encontrando-se esta dentro do raio de acção do dispositivo.

Caso atinja o sucesso pretendido, o projecto poderá ser "uma revolução mundial" no combate a incêndios florestais, prognostica Guilherme Mogas.

"A iniciativa já está em fase avançada. Ela foi entregue aos especialistas da Universidade de Coimbra, em Portugal, para procederem aos desenvolvimentos subsequentes", explicouo inventor angolano ao Novo Jornal.

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