Todos aqueles que conseguirem chegar à aposentadoria, que driblarem a esperança de vida em Angola, que fintarem as dificuldades que existem na sua inscrição como trabalhadores formais, que tenham as contribuições em dia (pois há empregadores que se esquivam) e que anualmente façam a sua prova de vida, irão provavelmente receber a sua pensão.

Todos esses trabalhadores e futuros reformados, quer por velhice como por reforma antecipada, serão merecedores de um quinhão dos seus contributos feitos ao longo dos anos, mesmo que a sua participação para o desenvolvimento do país não tenha sido meritória. Afinal, a lei é igual para todos.

(Leia a crónica Sorriso Crónico na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui http://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)