Esta informação foi avançada hoje, 15, ao Novo Jornal Online pelo director do grupo teatral Protevida, vencedor na categoria de teatro.

Osvaldo Moreira disse não perceber as razões que levam a que o Ministério da Cultura não entregue os 30 mil dólares aos galardoados de 2017 do Prémio Nacional de Cultura e Artes.

"Achamos que o valor do prémio já devia ter sido acautelado no orçamento do Ministério da Cultura de 2018. Nós vencemos o prémio em Novembro do ano passado, temos que esperar seis a oito meses para ser pagos? Se houvesse uma maior atenção, tendo em conta o prestígio do prémio, a espera não deveria ir além de um mês", declarou.

Osvaldo Moreira salientou que não há comunicação entre o Ministério e os laureados e os vencedores têm tido dificuldades em obter informação.

"Não há comunicação entre o Ministério e os laureados, temos de andar sempre atrás deles. Passamos de vencedores a pedintes e isso desrespeita os premiados. Assim não pode ser", disse.

"Os vencedores deste ano também vão receber em Maio ou Junho de 2019? Temos conhecimento de vencedores da edição 2016 que só receberam este ano".

Uma fonte do Ministério da Cultura, que não quis ser identificada, disse ao Novo Jornal Online que os pagamentos dos vencedores do Prémio Nacional de Cultura e Artes 2017 começaram a ser feitos na semana passada, mas de forma faseada.

De recordar que os vencedores do Prémio Nacional de Cultura e Artes de Angola foram anunciados em Novembro do ano passado, em Luanda.

Entre os vencedores estão António Fonseca, na literatura, a Companhia de Dança Contemporânea de Angola (CDCA), na dança, Maria Luísa Fançony, no jornalismo cultural, Carlos Lamartine, na música, o grupo Protevida, no teatro, entre outros.