O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares (SNTIBSA) assegura que, durante os três dias de greve, estarão salvaguardos os serviços mínimos.
José Rufino, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares, disse à imprensa, no final da assembleia, que a greve avançará nos dias programados.
Conforme o sindicato, a entidade patronal quer apenas aumentar os salários na ordem dos 18%, mas os milhares de funcionários do grupo Castel exigem mais.
O sindicato explica que as empresas do sector de bebidas se mantêm irredutíveis diante das exigências dos trabalhadores, que agora vão partir para a greve no mês de Novembro.
O SNTIBSA diz que essa é a vontade dos funcionários das empresas, daí o sindicato convocar os trabalhadores, esta sexta-feira, para, em assembleia, decidir sobre a greve.
Segundo anunciaram os trabalhadores, não há vontade dos patrões num alinhamento com as exigências do sindicato.
O sindicato assegura que a greve já não será faseada, e que ocorrerá nos dias 17, 18 e 19 de Novembro, conforme consertação.
O Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Indústrias de Bebidas e Similares garante que os trabalhadores vão respeitar os parâmetros para manter os serviços mínimos das empresas a funcionar.
Conforme o SNTIBSA, mais de 3.000 funcionários das empresas de bebidas trabalham em péssimas condições e há, ainda, em muitas empresas, "trabalhos forçados".
Segundo o SNTIBSA, a título de exemplo, as empresas CUCA e VIDROL têm desrespeitado contratos laborais e feito distorções na grelha salarial, mantendo profissionais nos mesmos serviços e categorias, mas com salários diferenciados.
Para além das exigências de um aumento salarial na ordem dos 24%, o sindicato pede a actualização da tabela salarial aplicável às categorias de gerentes de torres, incluindo directores, chefes de departamento e chefes de divisão.

