Com os primeiros diamantes encontrados datados de 1912, por geólogos belgas que fizeram uma incursão à zona das Lundas a partir do então Congo-belga, actual RDC, foi em 1917 que teve início a exploração de diamantes de forma planeada, mas só em 2016, no Lulo, Angola surgiu aos olhos do mundo como origem de uma "pedra" de grandes dimensões.

Foi no início de 2016 que a Lucapa mostrou o seu diamante de 404 quilates, o maior extraído em Angola desde sempre, e ainda outros dois, com 227, em Fevereiro de 2017, e 172 quilates (Março de 2016), que preenchem o pódio das maiores descobertas em solo angolano.

Estas gemas, consideradas de grande qualidade, especialmente a de 404 quilates, que foi vendida por 16 milhões USD à De Grisogono, de Isabel dos Santos e Sindika Dokolo, posteriormente transformada numa jóia de 163 quilates e vendida por 34 milhões, fizeram com que o Lulo obtivesse o estatuto da mina mais valiosa por quilate em todo o mundo, atingindo em 2016 os 2 983 USD/quilate.

Depois de uma quebra a partir de meados de 2017, o Lulo, segundo um comunicado da empresa australiana, que gere o Lulo com a Endiama, em partes iguais, e os minoritários da Rosa & Pétalas, parece estra a gora a voltar a números interessantes, aumentando em 10% a produção entre Janeiro e Março deste ano, com 4 507 quilates, entre os quais cerca de 60 diamantes especiais, que são aqueles com 10,8 ou mais quilates, e duas com mais de 100.

Neste período, a Lucapa procedeu à venda de um lote de diamantes pesando um total de 6 242 quilates, atingindo um preço médio por quilate de 1 731 dólares norte-americanos.