A informação consta de um comunicado a que o NJ teve acesso, divulgado esta quinta-feira, 3, durante a apresentação do relatório de sustentabilidade da empresa referente ao ano transacto.

Segundo o director-adjunto para as Relações Internacionais da BP, Hélder Silva, o maior desafio da companhia incide no desenvolvimento de novos recursos, que assenta em três pilares, nomeadamente a negociação dos termos comerciais, a redução de custos de desenvolvimento e a inovação em novas tecnologias.

Nesse sentido a multinacional está a gerir o declínio, mediante a redução de custos na indústria petrolífera na sequência do novo ambiente de trabalho, de forma a tornar-se competitiva, não simplesmente gastando menos, mas tornando-se mais eficiente, através da melhoria do uso das ferramentas disponíveis, disse Hélder Silva.

"O novo ambiente de trabalho e de operações mudou. Não estamos na era dos 120 dólares o preço do barril, mas dos 40 ou 50 dólares e a nossa atitude e comportamento em relação a isso tem que mudar em termos competitivos para operarmos convenientemente", assinalou.

A British Petroleum opera em dois blocos do offshore angolano, designadamente o Grande Plutónio no bloco 18 e o PSVM no bloco 31, onde produz cerca de 270 mil barris/dia, que representa cerca de 10% da produção total de Angola.

A sua produção líquida estima-se em cerca de 207 mil barris este ano, tendo no ano passado produzido cerca de 223 mil barris líquidos, o equivalente a cerca de 19% da produção total global da BP.

A segurança e a fiabilidade nas operações são os maiores objectivos da BP, segundo deu a entender o director adjunto da companhia, que considera a gestão do declínio petrolífero um grande desafio por esta operar em águas profundas.

O relatório de sustentabilidade da BP destaca o desempenho da empresa em Angola e refere-se às actividades mais relevantes desenvolvidas no primeiro trimestre do ano em curso