Este acordo visa facilitar as deslocações de cidadãos dos dois países, nomeadamente empresários, académicos, investigadores, etc., depois de Pequim e Luanda terem já acordado na supressão de vistos para diplomatas e para pessoas em comissão de serviço.
Os termos do acordo que suprime a necessidade de vistos em passaporte ordinário ainda não foram revelados, o que deve acontecer após a assinatura do documento, no próximo Domingo, avançou fonte do Ministério das Relações Exteriores citada pelo JA.
China e Angola têm uma Parceria Estratégica estabelecida deste 2010 e as relações bilaterais estão prestes a completar 35 anos.
A China é há vários anos, principalmente desde o fim da guerra em 2002, o principal parceiro de Angola, e foi determinante para o processo de reconstrução nacional iniciado com o fim do conflito armado, nomeadamente através de avultados empréstimos, que organismos internacionais admitem ser já superior aos 20 mil milhões de dólares.
Os mais importantes projectos em infra-estruturas no país, têm suporte financeiro e técnico da China, sendo de sublinhar a construção do novo Aeroporto Internacional de Luanda, em curso, as novas centralidades ou, entre outros, a reabilitação dos milhares de quilómetros de caminhos-de-ferro no país.
Nos últimos meses o Banco da China abriu uma sucursal em Luanda para facilitar as trocas comerciais entre os dois países e Luanda e Pequim têm igualmente estabelecido um acordo cambial entre o Kwanza e o Yuan.
Ambos os países têm dado sinais claros de que pretendem reforçar as relações bilaterais assentes na Parceria Estratégica assinada em 2010.