Devido à escassez de gasolina nas bombas abastecidas pela Sonangol, esta manhã os automobilistas estavam a recorrer sobretudo aos postos da Pumangol, porque esta concorrente tinha gasolina.

Num comunicado enviado às redacções, no sábado, a Sociedade Nacional de Combustíveis de Angola (Sonangol) referia que se "registou um atraso de 24 horas na distribuição de combustíveis", especialmente de gasolina, na rede de postos da província de Luanda, devido a "problemas operacionais relacionados com a logística de distribuição", surgidos na quinta-feira.

A Sonangol assegurava ter activado, de imediato, os seus "planos de contingência, que triplicaram o fornecimento de combustíveis aos postos de abastecimento de Luanda, durante as últimas 48 horas".

A petrolífera garantia a regularização da situação ao longo do dia de sábado e afirmava não existirem "quaisquer razões para temer, a curto, médio e longo prazo, qualquer problema com o fornecimento de gasolina e gasóleo aos postos de abastecimento".

Segundo a companhia, "a ocorrência originou constrangimento juntos dos consumidores finais, fruto de uma percepção de anormalidade no fornecimento de combustível da capital angolana, a que se acresce a difusão de várias notícias falsas sobre a origem da mesma, o que provocou uma excessiva e natural procura de combustíveis, registando-se mesmo alguns casos de tentativa de açambarcamento e prática de preços especulativos".

A Sonangol reitera que "não existe nenhum problema substancial no fornecimento de combustíveis em Luanda, pelo que, lamentando esta situação pontual, apela à população que regresse às práticas habituais de consumo já que não existem quaisquer razões para temer, a curto, médio e longo prazo, qualquer problemas com o fornecimento de gasolina e gasóleo aos postos de abastecimento de combustíveis".