Embora garanta que "não há qualquer tabu sobre ser financiado por bancos chineses", Isabel dos Santos não revela o total dos empréstimos de origem chinesa contraídos pela petrolífera angolana.

Entrevistada em Londres pela editora de internacional da agência Reuters, Alessandra Galloni, numa sessão pública promovida ontem, 18, pela multinacional Thompson Reuters, a empresária limitou-se a quantificar o financiamento recebido de bancos sediados na China: 3 mil milhões de dólares.

A presidente do conselho de administração da Sonangol não avançou no entanto o montante global que a companhia estatal deve a credores chineses, "valor que alguns estimam em 25 mil milhões de dólares", escreve a Reuters.

Ainda no capítulo das contas, Isabel dos Santos adiantou que a sua gestão conseguiu reduzir as dívidas da empresa em 3 mil milhões de dólares: de 13 para 10 mil milhões de dólares.