O Jornal de Angola (JA) avança que "uma fonte conhecedora do processo declarou que o Executivo ainda está a avaliar com a Sonangol se os custos associados aos refinados de petróleo também se alteraram ao ponto de exigirem já um aumento dos preços dos combustíveis".

"É necessário fazer primeiro uma análise de custos da empresa. Estamos a avaliar", disse a mesma fonte ao JA, referindo que "a alteração do curso do Kwanza não implica uma subida automática dos preços dos combustíveis".

De recordar que o Governo fixou, para o Euro, a taxa de câmbio nos 221,6 kwanzas (venda), e de 185,5 kwanzas (venda) para o Dólar.

Estes valores resultam da "média ponderada da venda" e está dentro da banda de flutuação definida.

O anterior câmbio, que era fixo, estava nos 167 kwanzas por dólar e 187 por Euro, correspondendo os novos valores a uma depreciação aproximada de 10 e 15 por cento respectivamente.

Como a taxa de câmbio pode agora flutuar dentro da banda predefinida pelo BNA, que não foi tornada pública, estes valores podem sofrer alterações em futuros leilões, sendo de prever que isso possa suceder tendo em conta que o câmbio hoje definido está ainda longe dos valores do mercado informal, onde o euro é vendido a mais de 500 kwanzas e o dólar acima dos 420.