Através de um comunicado divulgado hoje, e enviado à redacção do NJOnline, a petrolífera nacional adianta que a produção na Unidade Flutuante de Produção, Armazenamento e Descarregamento de Crude (FPSO) Kaombo Norte, hoje inaugurada no Bloco 32, deverá produzir cerca de 115.000 barris de petróleo por dia.

Este valor deverá duplicar-se a partir de 2019, com a inauguração do Kaombo Sul, no mesmo Bloco, antecipa a Sonangol.

"Os dois FPSO"s, cujo gás associado à produção de petróleo será exportado para a fábrica Angola LNG, serão conectados a 59 poços, através de uma das maiores redes de linhas submarinas do mundo, e irão desenvolver os recursos de 6 campos diferentes (Gengibre, Gindungo, Caril, Canela, Mostarda e Louro), dispersos numa área de 800km2, nas zonas Central e Sul do referido Bloco", adianta a companhia estatal.

Refira-se que o projecto Kaombo é encarado no meio petrolífero angolano, admitiu ao Novo Jornal Online uma fonte ligada ao sector, como o marco que pode definir o fim do declínio da indústria petrolífera angolana e o retomar do investimento das multinacionais no offshore nacional.

A Total E&P Angola é a operadora do Bloco 32 com uma participação de 30%, e tem como associadas a Sonangol P&P (30%), Sonangol Sinopec International 32 Limited (20%), Esso Exploração e Produção Angola (Overseas) Limited (15%) e a Galp Energia Overseas Block BV 32 (5%).