De acordo com um despacho do Presidente da República, para essa avaliação vai ser criado um grupo de trabalho que terá o ministro das Finanças, Archer Mangueira na sua liderança, e que ao fim de 45 dias de actividade, terá uma conclusão sobre esta matéria.

Recorde-se que um dos investimentos da petrolífera nacional no sector da banca com maior potencial de perda é o BCP, em Portugal, o maior banco privado daquele país, onde, no ano de 2016, estava a perder mais de 350 milhões de euros tendo em consideração o valor do banco em bolsa e o valor pelo qual foram adquiridas as acções inicialmente, as primeiras já em 2007.

Uma das medidas que alteram a estratégia da Sonangol no BCP nem precisou da análise deste grupo de trabalho e bastou a saída de Isabel dos Santos da liderança da petrolífera para que as intenções anunciadas de reforçar o investimento naquele banco português, que tem visto o seu valor em bolsa atingir máximos de vários anos nos últimos meses, fossem interrompidas.