As ligações aéreas entre as duas cidades, até à data feitas duas vezes por semana, deixam de ser praticadas depois de 7 de Junho (para Angola) e de 9 de Junho (para Londres).

"O aparelho que vem para Angola possui 217 lugares, e, ultimamente, apenas transportamos entre 40 a 60 passageiros, o que é economicamente inviável", afirmou Oliveira Campos, citado pela Angop.

O director da companhia revelou que a situação se acentuou a partir de 2015 e que "a necessidade de visto de entrada para o Reino Unido, para os angolanos que viajam em trânsito, foi um dos factores que pesaram na redução de passageiros".

A dificuldade no acesso a divisas tem levado algumas companhias a suspender as ligações aéreas. A espanhola Ibéria interrompeu, em Junho de 2016, as três ligações aéreas semanais entre Luanda e Madrid, a portuguesa TAP diminuiu, em 2016, as ligações aéreas para Luanda de dez para oito frequências semanais. A árabe Emirates reduziu, em 2017, as ligações aéreas directas para Luanda, por não conseguir repatriar os dividendos. Todas as companhias restringiram o pagamento em moeda nacional a viagens apenas com origem em Luanda, devido à falta de divisas para repatriar os dividendos.