Alexandre de Juniac, que falou à imprensa durante uma visita às obras de construção do novo aeroporto Internacional de Luanda, declarou que foi apresentada uma proposta para ultrapassar o problema, mas não avançou mais pormenores.

"Foram muito receptivos, tendo já feito algumas coisas", disse Alexandre de Juniac, referindo-se ao Governo e acrescentando que as autoridades angolanas estão "muito receptivas em ter este plano de médio prazo".

"E num período, que terá de ser negociável, será apresentado este plano ao Banco Nacional de Angola e, em segundo lugar, podemos ajudar agrupando as companhias aéreas, alocar as empresas e preparar medidas para todos os nossos membros com total transparência e igualdade entre todos os membros, ou seja, para ambos os lados", disse também o presidente da IATA .

De recordar que as dívidas de Angola às companhias aéreas passaram dos 237 milhões de dólares, em Junho de 2016, para 340 milhões de dólares, em 2017, segundo dados da IATA.

A Conferência Internacional sobre Aviação Civil, promovida pela IATA, TAAG, Linhas Aéreas de Angola, e pela Boeing, tem a duração de dois dias e pretende abordar o estado do sector no país e no mundo.

A reunião, que termina na quinta-feira, vai discutir, entre outros assuntos, a "Importância da aviação civil para o desenvolvimento económico de Angola" e "o estado da indústria aeroportuária".