A posição foi assumida por Carlos Saturnino ao intervir após a assinatura de acordos com a petrolífera francesa Total, de formação de quadros, parceria para a distribuição e importação de produtos refinados de combustíveis e lançamento de exploração do bloco 48.

O responsável apelou às diferentes subsidiárias da petrolífera estatal angolana que aproveitem o novo impulso que o grupo está a tentar delinear e lançar, para refazer as energias, tendo em conta o "muito trabalho e desafios" que há pela frente.

"E esses desafios temos que abordá-los, resolvê-los e, principalmente, não podemos ficar com a mesma forma de trabalhar, com o mesmo comportamento, que tínhamos há dez, 20 anos atrás, o mundo mudou, a indústria petrolífera está num ciclo diferente, baixou de atividade, lutamos para baixar os custos e isso vai ser considerado no grupo Sonangol como uma tarefa permanente", disse.

Segundo Carlos Saturnino, que sucedeu em novembro a Isabel dos Santos no cargo de presidente do conselho de administração da Sonangol, para a redução de custos é necessário que se recrie, que se reinvente, novas formas de abordagem para os problemas existentes, sob o de não se sobreviver.

"Temos que ser competitivos, temos que repensar como é que fizemos o negócio dos hidrocarbonetos em Angola", disse.