A produção da fábrica Angola LNG, instalada no Soyo, norte do país, está de novo parada, avança a agência Reuters, que cita a porta-voz da unidade Barbara Freitas-Daniels.

Sem entrar em pormenores, a responsável adianta apenas que a unidade vai ser alvo de uma "pequena intervenção", devendo retomar a actividade em breve.

Com mais esta paragem, o projecto volta a dar sinais de vulnerabilidade, depois de, em 2014, um incêndio grave no sistema interno de transporte da matéria-prima ter obrigado a interromper os trabalhos por mais de dois anos.

Lançado em 2007, a iniciativa Angola LNG implicou um investimento de 10 mil milhões de dólares, juntando, para além da Chevron (36,4%), a angolana Sonangol (22,8%), a britânica BP Exploration (13,6%), a italiana Eni (13,6%) e a francesa Total (13,6%).

A fábrica deverá chegar a uma situação sustentável com a venda a 11 USD por MMBtu, que é a unidade de medida internacional para o gás natural liquefeito e que mensura o seu potencial energético, o que ainda não é o caso, permitindo levantar algum receio para o seu futuro.