Em declarações à imprensa, no final da visita de trabalho de 48 horas a região, o responsável reconheceu haver avanços significativos na implementação deste projecto que arrancou em 2014 e, tem a entrada em funcionamento prevista a partir de 2017.

"Por aquilo que podemos ver e ouvir dos responsáveis da empresa encarregue da construção da central, podemos admitir que os prazos contratuais poderão ser cumpridos", enfatizou.

Considerou ser um dos projectos importantes do sector energético em curso na região norte do país e com a sua conclusão deverá gerar 750 megawatts de energia eléctrica.

Em curso estão as obras de construção da linha de transporte de energia eléctrica no itinerário Soyo/Nzeto/Capiri/Luanda, numa primeira fase devendo na segunda contemplar uma outra linha para Mbanza Congo, Tomboco, Nóqui e Cuimba (Zaire).

Ainda no domínio energético, o secretário de estado disse também que durante a sua estadia no Soyo foi possível visitar as obras de edificação de uma outra central localizada na base petrolífera do Kwanda.

A mesma terá duas turbinas a gás com capacidade de 22 megawatts e vai fornecer energia à cidade do Soyo e arredores, cujo projecto está a ser financiado pela empresa Angola LNG.

"Estou satisfeito pelo trabalho que está a ser desenvolvido, sobretudo pelo governo provincial e parceiros do sector petrolífero, no sentido de melhorar o fornecimento de energia eléctrica no Soyo e na província, de forma geral", reforçou.

Estimou para três mil postos de trabalho que poderão ser gerados com a conclusão deste projecto.

"Orientamos às empresas a apostarem na formação dos jovens a serem recrutados para que, no futuro, sejam responsáveis pela manutenção dos equipamentos e da rede energética", concluiu.

Angop/NJ