Pela Sonangol assinou o acordo o seu presidente do Conselho de Administração, Carlos Saturnino, enquanto pela petrolífera Total assinou o director-geral, Patrick Pauyowné.

"Assinamos vários acordos no âmbito do relançamento da cooperação entre a Total e a Sonangol de maneira a relançarmos a actividade da indústria petrolífera de forma global", disse na cerimónia de assinatura dos acordos realizada na segunda-feira, em Luanda, o responsável pela petrolífera Angolana.

Carlos Saturnino sublinhou a ideia de que algumas acções terão "impacto directamente no sector do gás, através do bloco 48".

De acordo com Carlos Saturnino relançar a exploração em Angola é extremamente importante pois "é a partir daí que vamos assegurar o futuro enquanto companhia petrolífera", disse, acrescentando que os últimos blocos que o país lançou para exploração foram concluídos em Dezembro de 2011.

O PCA da Sonangol informou ainda que está em curso a criação de uma empresa pelas duas petrolíferas que irá trabalhar na distribuição de produtos refinados, sendo objectivo a melhoria da distribuição e a diminuição dos preços ao consumidor.

"Das actividades a realizar no bloco 17 consta o desenvolvimento e o início da produção de alguns activos que já foram identificados e descobertos há alguns anos, nomeadamente o Acácia e Zimia na fase 2", acrescentou.

O presidente do Conselho de Administração da Sonangol, afirmou, na ocasião, que este dossier é importante e poderá ter impacto no "redesenhar da estrutura organizacional do posicionamento estratégico da Sonangol e da Total".

Já Patrick Pauyowné, responsável da Total, disse que as indústrias petrolíferas sofreram imenso com a baixa do preço do petróleo mas agora, com um preço um pouco acima dos 60 USD, existe uma oportunidade para impulsionar o sector em Angola.

"Assinamos vários acordos entre os quais a exploração no bloco 48 que é um bloco em águas ultra profundas, e encontramos condições para avançarmos com o projecto no bloco 17, na fase 2 ", apontou.