Segundo fonte próxima ao dossier, que falou sob anonimato, a petrolífera nacional está em negociações com a TAAG para a venda da frota dos aviões de modelo Boeing que, até aqui, têm sido usados pela SonAir no mercado da aviação civil.

Mas não serão só os aviões da marca Boeing a passar pelo processo de alienação. A Sonangol, acrescenta a fonte, deve lançar, nos próximos dias, um concurso público internacional para se «libertar» das aeronaves do tipo B 1900, que compõem igualmente a frota comercial da SonAir.

A decisão de retirada da SonAir do mercado da aviação civil foi acolhida com apreensão pelos passageiros que, habitualmente, usam os voos domésticos da companhia.

"[A SonAir] pratica preços muito baixos, se comparados aos da TAAG. Por exemplo, na SonAir, uma viagem para o Soyo custa 25 mil e 725 kwanzas, enquanto, na TAAG, o bilhete chega, às vezes, aos 55 mil Kz. Isso vai dificultar a vida a quem, sobretudo, dependa de avião para trabalhar, porquanto os voos são muito eficientes em termos de gestão de tempo", refere Alberto Mendes, usuário dos serviços da SonAir para fins laborais.

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