"As perspectivas são boas e encorajadoras se tivermos em conta que muitas intenções de investimento têm surgido para diferentes ramos da economia com destaque para mais de 15 ofertas de refinarias de petróleo após a tomada de posse do novo Conselho de Administração da Sonangol", afirmou João Lourenço.

Já antes, a 9 de Dezembro, o ministro da Comunicação Social, João Melo, tinha escrito no Twitter que "Angola recebeu, em apenas dois meses, quase 20 propostas para a construção de refinarias e investimentos na indústria petroquímica".

De recordar que João Lourenço defendeu, em Novembro, a necessidade de construir uma refinaria para refinar internamente os produtos derivados do petróleo para evitar que Angola dependa tão significativamente da importação de produtos refinados derivados do petróleo.

"Não tem lógica que Angola, enquanto produtor de petróleo, e com altos níveis de produção, continue a viver quase exclusivamente da importação de produtos refinados", afirmou João Lourenço, acrescentando que "tão logo quanto o possível" o país deve "poder contar com uma ou mais refinarias, independentemente de o investimento ser público ou privado".

"O que pretendemos é que o país tenha mais refinarias. Eu sei que é possível e que podemos no próximo ano, em 2018, se trabalharmos bem e rápido, dar pelo menos início à construção de uma refinaria para Angola", sublinhou o chefe de Estado durante a cerimónia de empossamento do secretário de Estado dos Petróleos e do Conselho de Administração da Sonangol, liderado por Carlos Saturnino.

A construção de uma refinaria no Lobito, pelo Estado, foi suspensa pela Sonangol depois da entrada de Isabel dos Santos para a petrolífera, entretanto exonerada pelo chefe de Estado.