Segundo a última edição do semanário Expansão, a Transportadora Aérea de Angola já vai com três anos consecutivos de falência técnica e, como aponta o documento consultado pelo semanário, o accionista único da empresa estatal vai ter de proceder a um aumento de capital para resolver o problema.

Apesar de ter diminuído os prejuízos para metade, de 15, 1 mil milhões de kwanzas para 7,7 mil milhões nos últimos exercícios, a necessidade de recapitalização e reestruturação financeira é enfatizada no parecer da Ernst & Young, que elaborou a auditoria externa.

Segundo o documento, datada de 28 de Março do ano passado, citado pelo Expansão, as "circunstâncias indiciam a existência de uma incerteza significativa que pode colocar em causa a capacidade da empresa em continuar o seu curso normal de negócios".

Como pano de fundo para este "retrato" feito pelo auditor externo, está o facto de a TAAG, enquanto empresa totalmente pública e de serviço público, carecer em permanência de "apoio do Estado angolano para dar cumprimento à sua missão e objectivos para a qual foi criada".