A TAAG atravessa um período difícil, tendo recentemente avançado com um pedido ao Executivo de quase mil milhões de dólares para problemas de tesouraria estimados em mais de 1,06 mil milhões, situação que está a impedir a empresa de crescer, levando mesmo a uma estagnação.

Para além da transportadora aérea, dando como certa a concretização desta privatização veiculada por fontes do Executivo, o plano de privatizações para o médio prazo abrange outras 73 empresas públicas, a maior parte das quais da área industrial.

No prospecto divulgado aquando da emissão de um empréstimo - Eurobonds - de 3 mil milhões de dólares a 10 e a 30 anos, o Governo recordou que nos últimos cinco anos foi realizado um conjunto de 29 privatizações que geraram quase 24 milhões USD.

"Angola pretende privatizar mais 74 empresas a médio prazo. Globalmente, o Governo pretende vender toda a sua participação nessas empresas, a maioria das quais opera no sector industrial", informa o Governo no documento, sem adiantar quais as empresas inseridas nesta mapa de privatizações.

Sublinhando o prospecto divulgado pelo Ministério das Finanças, todavia, que estas devem ser "realizadas através de um processo claro e competitivo, para o qual, na medida do necessário, as leis de privatização de Angola serão actualizadas".

Recorde-se que já este ano foi criada, por decisão do Presidente da República, um grupo de trabalho para preparar e executar as privatizações previstas em bolsa.