A informação foi transmitida pelo presidente do conselho de administração da Agência Reguladora do Ouro, Moisés David, que, à margem da Mesa Redonda sobre a Operacionalização do Mercado do Ouro, realizada ontem, em Luanda, alertou para o problema.

Segundo o responsável, o garimpo ilegal de ouro, para venda no exterior, observa-se sobretudo em Cabinda, embora as províncias do Kwanza-Norte e Huíla, entre outras regiões do país, também surjam nessa rota.

"As informações que temos é que cerca de três toneladas de ouro são exploradas ilegalmente em Angola, saem das nossas fronteiras e vão parar à Tanzânia, Dubai e outros países", disse o PCA, citado pela Angop.

Moisés David sublinhou ainda a necessidade de adoptar políticas que travem o desvio de comércio, a perda de receitas fiscais, a fuga ao fisco e o desenquadramento das populações residentes nas zonas de exploração.