Em comunicado, a Sonangol informa que o navio, baptizado como "Libongos" numa cerimo"nia realizada ontem, 21 de Marc,o, em Busan, na Coreia do Sul, foi amadrinhado pela primeira-dama, Ana Dias Lourenc,o.

Segundo o mesmo comunicado, "o projecto de construc,a~o foi concebido para obedecer a` uma estrate"gia do programa de explorac,a~o petroli"fera, que devera" garantir novas descobertas e a consolidac,a~o das reservas para o futuro, tendo em atenc,a~o, fundamentalmente, a satisfac,a~o das necessidades do Pai"s.

O novo navio, que, de acordo com a Sonangol, garantira", numa primeira fase, emprego a cerca de 1.200 trabalhadores, entre nacionais e estrangeiros, tem capacidade de operac,a~o em a"guas profundas, ultra profundas e no pre"-sal, e estara" disponi"vel para executar trabalhos a ni"vel nacional e internacional.

A entrega de um dos dois navios-sonda de perfuração da companhia sul-coreana DSME acontece quatro anos depois do previsto no contrato firmado entre a Sonangol e o fabricante asiático.

O atraso no negócio, inicialmente avaliado em 1,24 mil milhões de dólares, foi explicado, em Dezembro de 2018, pelas dificuldades financeiras da petrolífera angolana, que, por sua vez, estrangularam as contas da firma da Coreia do Sul.

Num comunicado divulgado no final do ano passado, a Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) anunciava que os dois navios-sonda encomendados pela Sonangol em 2012 seriam entregues no primeiro trimestre de 2019.

Nos termos do acordo, quando a entrega for concluída, a petrolífera angolana terá de pagar 800 milhões de dólares, equivalentes cerca de 80% do valor do contrato, devendo o resto da dívida ser liquidado em acções.