Subjacente à decisão do TSE está uma lei criada por Lula da Silva, durante o seu Governo, denominada "ficha limpa", que impede todos aqueles que têm no registo uma condenação em 2ª instância, estejam impedidos de serem candidatos ao cargo de PR.

E Lula tem esse cadastro, depois de ter sido condenado a 12 anos de cadeia por envolvimento num caso de corrupção, que o próprio nega de forma veemente, devido ao famoso caso do apartamento que lhe terá sido dado em troco de favores políticos por uma empresa construtora com largo registo no caso de corrupção que varre o Brasil há vários anos, o "Lava Jato".

Face a esta decisão, onde sete juízes do TSE votaram, com seis a afastar Lula e apenas um a favor da sua candidatura, o PT, o partido do ex-Presidente Lula, garante que não desiste, apesar de se saber há muito que este seria o desfecho mais natural.

Apesar de Lula liderar todas as sondagens no pais, o Tribunal Superior Eleitoral, um dos órgãos da justiça brasileira que o ex-Presidente e os seus camaradas acusam de ter montado um esquema para o afastar da corrida eleitoral, não só o manteve fora do boletim de voto, como ainda o proibiu de fazer campanha em todos os suportes, desde o online, às rádios, tv"s e jornais...

Apesar de o caso ainda não estar encerrado, porque pode ocorrer um recurso para tribunais superiores, este não terá um efeito suspensivo da decisão, o que, na prática, afasta definitivamente Lula, que já tem 72 anos, da Presidência do país nos próximos anos.