Entre as 157 vítimas mortais da queda do aparelho da Ethiopian Airlines estão 35 nacionalidades - não há registo de angolanos - sendo 32 quenianos, 18 do Canadá, nove etíopes, oito italianos, oito chineses e também oito norte-americanos, sete britânicos e também sete franceses, seis egípcios, cinco holandeses, quatro indianos, igualmente quatro da Eslováquia, três austríacos, três suecos e ainda três russos, dois marroquinos, dois polacos e também dois israelitas.

Com um cidadão entre as vítimas estão a Bélgica, a Indonésia, a Noruega, a Sérvia, o Togo, Moçambique, Ruanda, o Sudão, o Uganda e o Iémen.

Na lista das vítimas desta tragédia estão 19 funcionários da ONU que se dirigiam para Nairobi onde deveriam participar numa Assembleia das Nações Unidas para o Ambiente que estava marcada para começar hoje.

Este é o segundo avião deste modelo da Boeing, o 737 800 Max a cair em cerca de cinco meses, sendo o primeiro um aparelho da Lion Air, da Indonésia, que, tal como este, caiu minutos após ter levantado voo, matando também todos que seguiam a bordo.

Por esta razão - a queda de dois aparelhos do mesmo modelo do fabricante norte-americano - a companhia etíope deu ordens para que a frota deste modelo fosse imobilizada até se apurar as causas do acidente, o mesmo que a China já tinha decidido logo após o acidente para todas as frotas das companhias chinesas com este tipo de avião nas suas frotas.

O Presidente executivo da Ethiopian Airlines, Tewolde Gebremariam, logo após se ter deslocado ao local onde o avião caiu, recordou, citado pela Reuters, que a companha que dirige é uma das mais seguras do mundo e que o aparelho envolvido na tragédia tinha sido alvo de uma revisão no início de Fevereiro.

Ainda não foram avançadas quaisquer informações sobre as causas do acidente que envolveu este 737 Max 800, a última versão daquele que é o modelo da Boeing vais vendido do mundo, sabendo-se apenas que o piloto, antes da queda, confrontou-se com problemas graves porque comunicou com a torre de controlo a sua intenção de regressar de imediato ao aeroporto da capital etíope.

Este acidente levou a Boeing a adiar a cerimónia de lançamento de uma nova variação do modelo 777.