No entanto, Putin, que vai poder ficar no poder até 2024, depois de o ter assumido em 2000, das mãos do controverso Boris Yeltsin, conseguiu, segundo os últimos dados da Comissão Eleitoral, aumentar o número de votantes em relação às eleições de 2012, com mais 10,2 milhões, num total agora de 56,1 milhões dos mais de 100 milhões de eleitores inscritos, dos quais votaram cerca de 67 por cento.

A grande questão, face a este cenário de vitórias eleitorais esmagadoras, é se Putin vai avançar ou não para uma alteração constituci0nal que lhe permita uma recandidatura em 2024.

Nas primeiras declarações após confirmada a vitória, o próprio garantiu que não o vai fazer, deixando em aberto a solução anterior, que foi colocar Medvedev na corrida com o seu apoio, que depois o nomeou primeiro-ministro, alterando depois a Constituição para que seja este a deter as rédeas do poder absoluto no país.

Com 65 anos, Putin não deu, ao longo destes anos, qualquer sinal indicador de até quando pretende manter o poder na federação Russa.