No Sábado, quando Nicolas Maduro proferia um discurso, numa cerimónia de celebração de mais um aniversário da Guarda Bolivariana - militar -, dois aparelhos voadores telecomandados (drones) foram direccionados para o palco onde este estava, tendo, segundo relatos das agências, sido um deles destruído a tiro pela segurança de Maduro e o outro caiu afastado do local.

Confrontado com uma crise económica e financeira sem precedentes, onde falta quase tudo no país, desde comida a medicamentos, e com uma inflação galopante, que pode chegar, segundo organismos internacionais, a 1 milhão % no final do ano, o Governo de Nicolas Maduro tem cada vez mais dificuldades em conter os protestos populares, acrescido de ameaças de grupos armados, compostos por actuais ou antigos militares, como é o caso do grupo que reivindicou o ataque deste fim-de-semana, o Movimento Nacional dos Soldados em Camisa.

Sobre o ataque falhado contra a vida de Maduro, o seu ministro do Interior, Nestor Reverol, citado pelas agências, disse que foi uma "chapada no desejo do Presidente em fomentar o diálogo e a reconciliação nacional".