Ao longo dos anos e das épocas, esse objecto, nas suas mais diversas formas de fabrico e apresentação, foi protagonista em portentosas obras de arte, e distinguida quer na literatura como no espectáculo, mormente no teatro e no cinema. Foi sempre uma peça mobiliária presente e utilizada na vida das sociedades, tanto das contemporâneas como das mais recônditas.

Regra geral, tem servido para acolher o peso ou a leveza das pessoas, figuras fortes ou débeis, com as mais diferentes referências e posturas na vida, quer neste como noutros tempos. Exibiram-se nelas, de acordo com as circunstâncias, em poses vencedoras ou derrotistas, sobre estilos como os do "Pensador", de Rodin, Luís Filipe ou Provençal, modelos no meio dos quais me atrevo a incluir as cadeiras - autênticas maravilhas - produzidas pelos mestres José João da "Casa Chic" e o mundele José de Sousa Lino, o "Kwenhoco", nos anos cinquenta do século passado, no meu querido e inesquecível Calulo.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)