A partir daí, uns quantos "corajosos", repetindo posicionamentos habituais e antigos, vão afirmando que tudo é o mais do mesmo, tudo o que se passa ou acontece, é farinha do mesmo saco. Só lhes falta mesmo é a coragem para dizer que no tempo passado, o do regabofe, é que a vida estava fixe para eles, o que não deixa de ser verdade. Num outro extremo, conjuntos de novos activistas que andavam escondidos, vão contestando, exigindo, querem tudo na hora, como se estivessem numa churrascaria. Querem bem passado, na medida do seu gosto, para cuiar, saber melhor. A meio ou de ladex, como diria o imortal Gabriel Leitão, ainda se colocam outros que são de opinião radical. No seu entender, só a prisão para a gajada, o vexame na comunicação social ou mesmo o "fuzilamento" da imagem resolveria a situação. Provavelmente, com esse tipo de atitude, nas suas mentes esclarecidas cresceria a economia, talvez, quem sabe. E, mesmo não entendendo bem as questões de que falam, agitam as bandeiras tremulantes da diversificação. Segundo eles, teríamos saúde, ensino, emprego, melhores salários. Seria tudo a subir, enfim, a felicidade finalmente seria conseguida.

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