Saído da universidade, como prenda de Natal de 2016, fui colocado pelo meu padrinho como administrador executivo de uma grande empresa pública.

Como trabalhar "dá muito trabalho", o jogo da paciência no computador era a ocupação que justificava a minha contratação, o meu salário e toda a panóplia de regalias inerente ao meu estatuto.

Com as coisas a tomarem um novo rumo, em finais do ano passado fui confrontado com uma atitude deselegante de um antigo mordomo do Palácio, que ousou convidar-me a ouvir a canção do músico cubano Carlos Puebla:

"Se acabó la diversión"! Perante tamanho atrevimento, adverti de imediato a manada: não acredito que, depois de mim, quem vier a seguir, queira arriscar-se a enfrentar o dilúvio!

(Pode ler esta crónica na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)