Em Luanda, onde praticamente já ninguém sai de casa para ouvir ou ver políticos, salvo por obrigação, muitos lá foram fazer uma selfie com MRS. O centro cultural português, a escola portuguesa e outros locais por onde andou MRS estiveram cheios de gente. Mais velhos, mais novos, gente anónima, gente conhecida, estrelas da sociedade angolana acotovelaram-se por uma selfie, um abraço, um afago, uma palavra com Marcelo. No Lubango e em Benguela, os populares fizeram filas humanas de cortejo para receber o ilustre visitante, que não se fez de rogado e retribuiu. O desprendimento de Marcelo, a simpatia, a empatia e a informalidade contagiaram os mais novos, para quem "ti Celito" é um Presidente "bué fixe" que deveria ser exemplo a seguir pelo nosso Presidente. O estilo colonial à Américo Tomás soou para círculos de mais velhos, conservadores, como um reviver de recepções coloniais que se faziam a governadores da província ultramarina ou a Américo Tomás. Ninguém ficou indiferente a Marcelo: a nossa imprensa pública, mais papista que o papa, desfez-se em transmissões em directo e demasiado tempo de antena ao Presidente português. Nem mesmo João Lourenço teve tanto tempo de antena concentrado num só dia.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)