O Jorge Morais, conheci-o na Coreia do Norte, em 1969/1970, onde um grupo de 13 militantes do MPLA fora enviado para uma formação militar orientada para a luta de guerrilha mas com capacidade de comando de guerra de posições. Nos exercícios de estimulação de combates e operações complementares, o Morais era dos mais eficientes, assim como nas carreiras de tiro individual e de artilharia.

Com o Monty, no quadro da preparação física, fazíamos marchas e "footings" à volta do nosso campo, a cerca de 40 Kms de Pyongyang e, no inverno, sobre o rio Te-Do-Gang completamente gelado.

Na altura estava casado com uma portuguesa, a Teresa, com quem teve duas filhas e das quais se separou para integrar e participar na luta de libertação nacional.

Mais tarde, já na guerrilha, voltei a encontrá-lo no "ViCi", campo principal do Movimento, próximo da capital Lusaka, Zambia,, onde me albergou no seu cubículo, cedendo-me um catre para dormir e fornecendo-me um insecticida, o DDT, para matar as centenas de percevejos que me sugaram na primeira noite que lá passei.

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