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A aproximação do dia das eleições faz pensar como poderia ser diferente a vida em Angola se as eleições ocorressem todos os anos, ou, se quisermos, se houvesse uma real inquietação com "a resolução dos problemas do povo".

Até os semáforos da cidade de Luanda, há anos inoperantes, voltaram a funcionar. Sabemos que isto acontece em todo o lado, mas os excessos são chocantes, difíceis de entender quando há tanta falta de verbas para a satisfação de necessidades prementes da população e para o desenvolvimento da economia. E porque de facto não há dinheiro, cai-se no ridículo de substituir as tradicionais inaugurações por lançamentos de primeiras pedras de obras que possivelmente não passarão de promessas que não serão cumpridas, como tantas que temos visto.

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Fernando Pacheco é membro do Observatório Político e Social de Angola (OPSA)