Também não faz sentido esquecermo-nos de que a forma como gerimos as receitas do petróleo, que apoiaram um forte crescimento na última década, tornou o país vulnerável à volatilidade do seu preço e não permitiram o surgimento de uma economia robusta como muita gente no passado pretendeu fazer-nos crer.

Foram, sim, realizados progressos na redução das taxas de pobreza desde 2000 até ao ano corrente, diminuiu consideravelmente o número de pessoas que passavam fome de 1990 até aos nossos dias, aumentou o número de angolanos que passaram a constar da lista dos indivíduos considerados milionários. No entanto, a desigualdade aumentou e as assimetrias regionais persistem, e em termos de transparência e boa governação o desempenho de Angola nos principais rankings mundiais estão muito longe do que a maior parte dos angolanos e angolanas desejariam.

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