No primeiro dia do regresso às aulas da semana a seguir, houve novamente alguma correria pela mesma razão, embora em números mais reduzidos, visto que vários estudantes não foram às aulas por orientação dos encarregados de educação, que não se sentem seguros em permitir que os seus educandos voltem às escolas do Sequele enquanto essa situação não for ultrapassada, descoberta e eliminada a causa. Um dos aspectos caricatos tem a ver com o facto de a maior parte das vítimas ser do sexo feminino, ou seja, raparigas, que de forma desconhecida são as que mais sofrem.

Esses desmaios teimam em fazer parte do sistema de ensino público de várias províncias de Angola há mais de 8 anos, tendo começado em Luanda e espalhando-se para outras localidades, tirando o sono aos encarregados de educação, professores, estudantes, funcionários e cidadãos em geral que estão com medo por não saberem o que tem causado esses desmaios colectivos, nem que danos a curto, médio e longo prazos possam vir a causar à saúde das petizes afectadas por este surto.

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