Com a validação dos resultados das eleições gerais de 23 de Agosto por parte do Tribunal Constitucional, dá-se, assim, por "quase" concluído o processo eleitoral propriamente dito, se partirmos do princípio que o acórdão do órgão judicial considera conclusiva e inapelável a decisão ora tomada. Pelo que tudo o resto que vier a seguir não passará de uma contenda politico-partidária cujo pior cenário para o país seria ver as forças que agora reclamam do processo se recusarem a tomarem os seus assentos no Parlamento e instalar-se uma crise política pós-eleitoral cujos resultados se afiguram imprevisíveis ou não. Até lá, a ver vamos!
O Tribunal Constitucional considerou as eleições como tendo sido "universais, livres, justas e transparentes" não tendo verificado, por isso, "anomalias e irregularidades susceptíveis de prejudicar o livre exercício do direito de voto e o resultado da votação". (...)