Devido à sua importância e por se tratar da maior praça política do país, Luanda sempre se mostrou ingovernável, o que na perspectiva da Ciência Política constitui um estranho contra-senso e um fenómeno político contranatura, na medida em que as maiores praças políticas em democracia servem habitualmente para forjar ou servir de rampa de lançamento de políticos competentes e com carreiras promissoras para outros voos na administração do Estado. Temos um caso, que não é obviamente angolano, mas português, da Câmara Municipal de Lisboa, que tem funcionado como uma verdadeira montra política para primeiros-ministros e até Presidentes da República.

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