Abri a porta, ManQuem entrou e foi logo à cozinha à procura de pitéu. Enquanto se deliciava com os kitutes, disse que decidiu se candidatar a autarca lá do beco e da banda sem nome em representação dos cidadãos das casas sem números e que não sabem quem são, que tinha ido contratar-me para eu ser o conselheiro especial dele para a campanha. Azar não custa, pensei eu em silêncio e ainda ensonado. Cheguei a pensar que ainda estava a sonhar e que o ManQuem era um magala que tinha sido enviado para me fatigar e caçumbular o talão do euro milhões, pelo que tentei me defender, mas em vão, estava mesmo acordado. Antes que eu pudesse sequer responder, o madiê começa a desbobinar as ideias eleitorais e para quando ganhar (tem a certeza que ganhará) com ou sem apoio do partido em que milita como nacionalista e antigo combatente, mesmo sem ter idade para tal!

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