O discurso proferido por João Lourenço durante a 7.ª sessão ordinária do Comité Central do seu partido é bem o exemplo do que entendemos como uma continuidade de um sentimento de intolerância para com as opiniões que possam não estar coladas à estratégia do actual líder dos camaradas. Porque se voltou a ouvir uma advertência que parece ter roçado à intimidação de alguns militantes muito bem identificados.

Apesar de se tratar de um discurso que diga respeito aos militantes do MPLA - e dado que o partido no poder insiste em manter o Estado capturado, não abrindo mão da despartidarização das estruturas públicas -, não convém que as declarações do líder dos camaradas passe ao lado de todo o mundo, na medida em que ainda é o partido da circunstância a determinar o que pode ou não ser dito na esfera pública, uma vez que mantém o controlo serrado desta.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)