Hoje, volvidos 16 anos desde o fim do conflito armado, sentimos que aumentou o número de cidadãos que demonstram estar convencidos de que as desigualdades actualmente existentes em Angola são algo natural, contra as quais pouco ou nada se pode fazer. De tal sorte que, quando se fala da necessidade de se empreender medidas concretas tendentes a aliviar a pobreza, eliminar as assimetrias ou combater a insegurança alimentar e nutricional, uma parte considerável dos nossos concidadãos alega que tais medidas não podem hoje ser implementadas devido ao limitado ou ao baixo nível de crescimento económico, facto que estes consideram ser uma condição indispensável para uma correcta redistribuição da riqueza.

Sérgio Calundungo é coordenador do OPSA

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